terça-feira, 29 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nova Aluna no Curso de Tosa e banho!!

Uma aluna Simpática e Dedicada. 
Beijos Dú.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rações para cães têm falhas na qualidade

Em homenagem ao melhor amigo do homem – os cães – a Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – testou oito marcas de rações secas para cachorros adultos, sabor carnes e vegetais. Foram analisados os produtos da Alpo, Beneful, Champ, Dog Chow, Gran Cão, Herói, Kanina e Pedigree. De acordo com os testes realizados, de forma geral, estas rações têm um bom teor de proteínas, minerais e fibras. Duas marcas, entretanto, apresentaram excesso de cinzas – a Gran Cão e Pedigree – o que indica baixa qualidade da matéria-prima utilizada na sua produção. Os melhores resultados foram para a Dog Chow. A Kanina foi a marca que apresentou a melhor relação qualidade/preço.
A primeira avaliação realizada pela Proteste foi a de rotulagem. O que se constatou foi que a maioria dos rótulos traz as informações exigidas pela legislação. Apenas as marcas Champ, Herói e Pedigree não trouxeram a data de fabricação, um dado que, no caso das rações, é obrigatório por lei. A instituição observou, ainda, que os oito produtos analisados apresentam na embalagem a indicação da quantidade adequada de produto para o animal por refeição, de acordo com o peso dele, um dado muito útil para o consumidor.
O segundo item verificado foi a quantidade de fibras das rações, componente diretamente relacionado à saciedade do cão e ao bom funcionamento do seu intestino, em especial para os animais sedentários que sofrem com a falta de exercício. Nesse campo, informa a Proteste, as rações Pedigree e Beneful não se saíram bem.
Para averiguar a qualidade da matéria-prima usada nas rações secas para cães, a associação de defesa do consumidor avaliou o teor de cinzas presentes nos produtos. Uma quantidade elevada desta substância indica a utilização de insumos de baixa qualidade, como cascas de cereais e farinha de aves com excesso de penas, patas e bicos. Quanto mais cinzas, menor a qualidade do alimento e pior a digestão. A ração Gran Cão e Pedigree foram as piores nesse quesito.
Em relação à qualidade da gordura – essencial para a absorção de vitaminas e para dar sabor à ração – destacaram-se, pelos bons resultados, a Alpo, Beneful, Champ, Dog Chow e Kanina. Nenhuma amostra mostrou peróxidos em sua composição – componente associado à destruição das vitaminas A e E – ou níveis detectáveis de gordura trans.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Procedimento para corte de unhas e lixa!

Processo de secagem do Poodle!

Tosa diferente em York Shire!!

Tosa em Lhasa Apso!!

Olha que legal!!

Um belo topete!!

Nossos Clientes!!

Otite.

OTITE

Otite é a inflamação do ouvido que pode ser classificada quanto à sua localização em externa, média e interna, sendo que as duas últimas, normalmente de evolução crônica, são decorrentes de otites externas não tratadas ou medicadas sem sucesso.

Dentre as otopatias que mais acometem cães e gatos, destacam-se as otites externas, podendo estar presentes em cerca de 10 a 20% dos cães levados às clinicas veterinárias. Podem ser classificadas segundo sua etiologia em: bacterianas, parasitárias, micóticas, ceruminosas e eczematosas. As causas de otite externa são muitas e na maioria dos casos crônicos, mais de uma está presente. Estas causas podem ser subdivididas em fatores predisponentes, primários e secundários.

Os fatores predisponentes são aqueles que embora não causem otite externa, aumentam o risco de seu desenvolvimento, atuando conjuntamente com a causa primária para a manifestação da doença clínica. Os exemplos mais comuns desses fatores compreendem características raciais como o excesso de pêlos nos ouvidos externos em Poodle e orelhas de Cocker Spaniel. Nessas raças são mais visíveis: umidade, ventilação inadequada dos condutos e efeitos de tratamentos anteriores, já que a conformação anatômica dos ouvidos dos cães varia de acordo com a raça.

Os fatores primários podem causar a otite externa, com ou sem a presença de fatores predisponentes ou secundários. São eles os parasitas (sarnas), as hipersensibilidades (alergia atópica), distúrbios de queratinização (seborréia), corpos estranhos (folhas, sementes, sujeira, areia e medicação seca), alterações glandulares, auto-imunes e doenças virais.

Os fatores secundários são aqueles que dificultam a resolução das otites. Normalmente são consequentes aos fatores predisponentes e primários. Compreendem as bactérias, leveduras, alterações patológicas progressivas (hiperqueratose, fibrose, edema, hiperplasia da epiderme e estreitamento do conduto auditivo).

Os principais sinais clínicos observados em animais com quadro de otite são caracterizados pelo prurido (coceira) das orelhas, eritema (vermelhidão), inclinação e balanço da cabeça, edema (inchaço), descamação, alopécia (ausência de pêlos), ulceração, dor à palpação e presença de secreção, muitas vezes associados ao odor desagradável. Todos esses sintomas quando detectados precocemente pelo responsável do animal e tratados pelo médico veterinário, aumentam as chances de cura do problema sem grande comprometimento futuro.

Uma anamnese completa associada ao exame físico e clínico sistêmico e dermatológico do animal pelo profissional fornece importantes dados sobre a causa da otite determinando um correto diagnóstico e direcionando a conduta terapêutica mais adequada. A inspeção direta das afecções dos ouvidos pode ser realizada por meio de otoscopia (exame através do uso do otoscópio), avaliação parasitológica do cerúmen e exame citológico.

A prevenção das otites deve ser feita através da limpeza periódica do canal auditivo externo e das próprias orelhas dos animais. O proprietário deve evitar a entrada de água nos ouvidos na hora do banho, evitar o uso indevido de cotonete, usar produtos adequados para limpeza, adotar medidas preventivas ao levar seu animal para banhos de mar ou piscina. Estas medidas podem auxiliar a evitar o aumento das ocorrências de otites em seus animais.

A terapia eficiente para o tratamento das otites está na dependência da identificação e controle das causas primárias e predisponentes. A colaboração do responsável do animal é extremamente importante no tratamento. Para que isso ocorra é fundamental que o mesmo seja conscientizado a respeito do problema e da sequência do tratamento, especialmente se forem necessárias diversas limpezas com o animal podendo inclusive ter que ser sedado ou até mesmo anestesiado. Condutos auditivos cheios de cerúmen ou secreção purulenta impedem que medicamentos tópicos atinjam a superfície da pele e combatam as bactérias, fungos ou parasitas.

Existem várias técnicas e produtos que podem ser utilizados para realização da limpeza dos condutos auditivos, devendo ser adaptados para cada caso. Não há um único agente ou tratamento que seja perfeito, cabendo ao médico veterinário prescrever o tratamento para cada tipo de animal e patologia. À medida que o tratamento transcorra, adaptações terapêuticas podem ser feitas em função de resultados satisfatórios ou não.

Em casos extremos pode haver a necessidade de intervenção cirúrgica, com excelentes resultados principalmente nas miíases recorrentes. Normalmente ocorre quando há severa estenose (estreitamento) do canal auditivo decorrente de otite crônica, remoção de tumores ou pólipos ou quando o animal possui uma otite média resistente à medicação. Para obtenção de melhores resultados é imprescindível que o diagnóstico primário seja estabelecido antes da cirurgia, pois muitos animais submetidos a este procedimento ainda podem continuar sofrendo de otite.

Como recomendação final aos responsáveis, diria que não há necessidade de preocupações antecipadas, pois o animal possui um mecanismo de defesa próprio que o protege não só das patologias auriculares como de outras afecções, mesmo assim, considero necessário que o mesmo seja levado com periodicidade ao médico veterinário.
Postado por Dr. Pedro Nunes às 17:11