terça-feira, 12 de outubro de 2010

Viagem a Feira Pet South em São Paulo!




 Essa foto, é na volta da viagem, por vota de 1:30 da manhã! 
ESGOTADA!!!






 Raul Seixas!!

Curso com Jonathan Skolimoski!







sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu comprei!! Vale a pena.

Pet shop Banho e Tosa!

Reflexões necessárias



A partir da década de 80, surgiram nos grandes centros urbanos mais desenvolvidos os serviços de banho e tosa nas clínicas veterinárias. Posteriormente, com os petshop, esses serviços passaram a um patamar de excelência, que até então não eram vistos com a mesma intensidade que conhecemos hoje. A grande explosão se deu nos anos 90, juntamente com o surgimento de inúmeras faculdades de medicina veterinária, cuja popularização se deu não só nos grandes centros, mas também na periferia das médias e pequenas cidades.

Inúmeros cursos para tosadores foram surgindo, o SENAC despertou para esta atividade, criando também o seu curso, pois a demanda por profissionais tornou-se uma necessidade imperiosa.

A indústria deu excelente contribuição, colocando à disposição desse ramo da economia, matéria-prima e equipamentos necessários ao desenvolvimento dessa atividade, cuja taxa de crescimento ultrapassa o do nosso PIB, chegando a 15% ao ano. As feiras pets no Rio e em São Paulo são um bom exemplo disso.

Além das clínicas, os serviços de banho e tosa passaram a ser oferecidos também por profissionais dos petshop desvinculados da atividade médica veterinária. Esses profissionais, guardadas as devidas proporções, carecem de uma boa formação acerca de diversos aspectos que envolvem as relações homem-animal, isto inclui: psicologia animal, estado de saúde, condições de higiene de pêlo, pele, práticas de relacionamento com os proprietários e melhorias na comunicação. Como consequência disso, vez por outra, são vítimas de inúmeras incompreensões por parte dos proprietários e por que não dizer, de alguns colegas veterinários.

Platão, 327 a.C. deu-nos essa máxima: “Bom seria se os filósofos fossem reis, ou os reis usassem a verdadeira filosofia para governar”. Querer que todos os veterinários sejam tosadores, ou que os tosadores usem a arte médica veterinária para prática de uma boa tosa, só mesmo em sonho de filósofo. Mas, em pleno século 21 podemos sim, ter profissionais que possam contar com o apoio dos médicos veterinários, do seu órgão de classe e das entidades vinculadas à medicina. Temos que enxergar os tosadores como nossos verdadeiros aliados, e não como adversários ou concorrentes. Por tratar-se de uma atividade tão difícil, extenuante e de vital importância para a sociedade e para a os médicos veterinários é que deveria ser encarada sob uma ótica mais carinhosa.

Não devemos nos esquecer que os profissionais de banho e tosa estão sujeitos a uma infinidade de incompreensões, bem como inúmeras fatalidades. Alguns animais saltam das mesas com uma rapidez que ofusca o olhar mais atento destes profissionais. E quantos não se quebram gravemente? Quantos não chegam às clínicas com luxações, torções, oriundas dessa relação de trabalho? Quantos não vêm a óbito por motivos desconhecidos e que não são investigados posteriormente?



Alguns animais jovens, sem as devidas defesas imunológicas, podem adoecer após uma tosa e um banho, mas nenhum proprietário compreenderá esse evento patológico e culparão sem dúvida o profissional que prestou os serviços. Sem falar em muitos outros que podem estar com uma determinada doença incubada, mas em virtude do estresse causado pela tosa e pelo banho, os sintomas se desenvolvem. O que falar dos animais que fogem de coleiras frouxas, mal colocadas pelos seus donos, que por pena ou por acharem que estão apertadas as afrouxam e entregam ao tosador ou ao recepcionista, mas quando viram as costas, seu estimado cãozinho foge colocando em pânico o coitado do dono do pet, ou o tosador? Já presenciei a fuga de um poodle na Noronha Torrezão. Fugiu da coleira de um entregador ao sair de um petshop, e o pobre do entregador atrás, carros freando, gente em pânico, aos gritos. Cenas iguais ocorrem diariamente pelas grandes cidades. Quantos animais chegam com pulgas ou carrapatos que não são visíveis aos olhos do dono? Quando tosados, os ectoparasitas aparecem com mais facilidade, mas nenhum proprietário admite que seu cão seja portador destes parasitas.

Aquela famosa frase: “─Veio daí com essas pulgas, ele nunca teve um carrapato!” é velha conhecida de todos os tosadores e donos de petshop.

Há situações que beiram o absurdo tal o cinismo com que alguns proprietários acusam o tosador ou os petshop pelos infortúnios dos seus animais.

Certa vez em uma clínica, uma chow chow que ia para banho a cada quinze dias, apresentou um pequeno eczema úmido na região dorsal do pescoço, causado por um prurido (coceira). Isso ocorreu dez dias após o banho. A proprietária ligou para a clínica se queixando, exigiu consulta grátis, ameaçou processar a clínica, dizendo ter sido o banho o causador daquele eczema. Valha-me São Francisco! Onde é que nós estamos? Mas, coloque-se no lugar do dono da clínica ou petshop, que estresse! O cão, coitado acaba sendo a maior vítima.

Quer agressão pior, do que ser arrancado do conforto do lar? Colocado numa gaiola, transportado em uma moto ou mesmo um carro utilitário? Posto numa mesa, ter os pêlos cortados com uma lâmina que pode mordiscar, puxar pêlos e pele? Algumas lâminas aquecem com o tempo de funcionamento. Virado para um lado, virado para outro, ter os pêlos dos ouvidos arrancados, focinho e patinhas raspadas, unhas cortadas, logo depois ser colocado num tanque, e na maioria das vezes encarar um banho de água fria? Fala sério!

Alguém já se deu conta o quanto isso é estressante? Há proprietários e proprietários, assim como tosadores e tosadores, enfim, há sempre os dois lados da moeda. O conselho que dou aos tosadores e ou aos donos de petshop, é a adoção de uma ficha clínica do animal, com todos os dados: particularidades, sensibilidades, alergias a produtos, manias, doenças etc., bem como um minucioso exame das condições do pêlo, da pele, dos genitais, olhos, ouvidos, boca, e de preferência na presença do cliente. Transparência é muito bom nas relações de prestação de serviços.



No mundo globalizado, não haverá espaço para amadores. Os tosadores e os petshop terão que ser extremamente profissionalizados, do contrário serão expulsos do mercado, que não aceita amadorismo. Nele, muitos profissionais serão chamados, mas pouco os escolhidos. O mercado não capacita os escolhidos, mas escolhe os mais capazes. Evitar cometer erros nas relações com os nossos clientes, onde o que está em jogo são os nossos melhores amigos, e que hoje são vistos e tratados como verdadeiros filhos é imperioso, errar é humano, mas perdoar é canino.



Dr. Pedro Nunes Caldas

É Médico veterinário, Cirurgião Geral e Ortopedista

Diretor da Veterinária Bom pastor

www.pedrovet.com.br

domingo, 15 de agosto de 2010

Nossos Clientes!!

Bethovem, Belinha, Sharlot.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Entrega de mais um certificado, do Curso de Tosa e Banho!!

Minha querida amiga Dú!! 
Beijinhos e Boa sorte nessa nova caminhada.

domingo, 4 de julho de 2010

Otite.

Otite é a inflamação do ouvido que pode ser classificada quanto à sua localização em externa, média e interna, sendo que as duas últimas, normalmente de evolução crônica, são decorrentes de otites externas não tratadas ou medicadas sem sucesso.

Dentre as otopatias que mais acometem cães e gatos, destacam-se as otites externas, podendo estar presentes em cerca de 10 a 20% dos cães levados às clinicas veterinárias. Podem ser classificadas segundo sua etiologia em: bacterianas, parasitárias, micóticas, ceruminosas e eczematosas. As causas de otite externa são muitas e na maioria dos casos crônicos, mais de uma está presente. Estas causas podem ser subdivididas em fatores predisponentes, primários e secundários.

Os fatores predisponentes são aqueles que embora não causem otite externa, aumentam o risco de seu desenvolvimento, atuando conjuntamente com a causa primária para a manifestação da doença clínica. Os exemplos mais comuns desses fatores compreendem características raciais como o excesso de pêlos nos ouvidos externos em Poodle e orelhas de Cocker Spaniel. Nessas raças são mais visíveis: umidade, ventilação inadequada dos condutos e efeitos de tratamentos anteriores, já que a conformação anatômica dos ouvidos dos cães varia de acordo com a raça.

Os fatores primários podem causar a otite externa, com ou sem a presença de fatores predisponentes ou secundários. São eles os parasitas (sarnas), as hipersensibilidades (alergia atópica), distúrbios de queratinização (seborréia), corpos estranhos (folhas, sementes, sujeira, areia e medicação seca), alterações glandulares, auto-imunes e doenças virais.

Os fatores secundários são aqueles que dificultam a resolução das otites. Normalmente são consequentes aos fatores predisponentes e primários. Compreendem as bactérias, leveduras, alterações patológicas progressivas (hiperqueratose, fibrose, edema, hiperplasia da epiderme e estreitamento do conduto auditivo).

Os principais sinais clínicos observados em animais com quadro de otite são caracterizados pelo prurido (coceira) das orelhas, eritema (vermelhidão), inclinação e balanço da cabeça, edema (inchaço), descamação, alopécia (ausência de pêlos), ulceração, dor à palpação e presença de secreção, muitas vezes associados ao odor desagradável. Todos esses sintomas quando detectados precocemente pelo responsável do animal e tratados pelo médico veterinário, aumentam as chances de cura do problema sem grande comprometimento futuro.

Uma anamnese completa associada ao exame físico e clínico sistêmico e dermatológico do animal pelo profissional fornece importantes dados sobre a causa da otite determinando um correto diagnóstico e direcionando a conduta terapêutica mais adequada. A inspeção direta das afecções dos ouvidos pode ser realizada por meio de otoscopia (exame através do uso do otoscópio), avaliação parasitológica do cerúmen e exame citológico.

A prevenção das otites deve ser feita através da limpeza periódica do canal auditivo externo e das próprias orelhas dos animais. O proprietário deve evitar a entrada de água nos ouvidos na hora do banho, evitar o uso indevido de cotonete, usar produtos adequados para limpeza, adotar medidas preventivas ao levar seu animal para banhos de mar ou piscina. Estas medidas podem auxiliar a evitar o aumento das ocorrências de otites em seus animais.

A terapia eficiente para o tratamento das otites está na dependência da identificação e controle das causas primárias e predisponentes. A colaboração do responsável do animal é extremamente importante no tratamento. Para que isso ocorra é fundamental que o mesmo seja conscientizado a respeito do problema e da sequência do tratamento, especialmente se forem necessárias diversas limpezas com o animal podendo inclusive ter que ser sedado ou até mesmo anestesiado. Condutos auditivos cheios de cerúmen ou secreção purulenta impedem que medicamentos tópicos atinjam a superfície da pele e combatam as bactérias, fungos ou parasitas.

Existem várias técnicas e produtos que podem ser utilizados para realização da limpeza dos condutos auditivos, devendo ser adaptados para cada caso. Não há um único agente ou tratamento que seja perfeito, cabendo ao médico veterinário prescrever o tratamento para cada tipo de animal e patologia. À medida que o tratamento transcorra, adaptações terapêuticas podem ser feitas em função de resultados satisfatórios ou não.

Em casos extremos pode haver a necessidade de intervenção cirúrgica, com excelentes resultados principalmente nas miíases recorrentes. Normalmente ocorre quando há severa estenose (estreitamento) do canal auditivo decorrente de otite crônica, remoção de tumores ou pólipos ou quando o animal possui uma otite média resistente à medicação. Para obtenção de melhores resultados é imprescindível que o diagnóstico primário seja estabelecido antes da cirurgia, pois muitos animais submetidos a este procedimento ainda podem continuar sofrendo de otite.

Como recomendação final aos responsáveis, diria que não há necessidade de preocupações antecipadas, pois o animal possui um mecanismo de defesa próprio que o protege não só das patologias auriculares como de outras afecções, mesmo assim, considero necessário que o mesmo seja levado com periodicidade ao médico veterinário.
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terça-feira, 29 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nova Aluna no Curso de Tosa e banho!!

Uma aluna Simpática e Dedicada. 
Beijos Dú.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rações para cães têm falhas na qualidade

Em homenagem ao melhor amigo do homem – os cães – a Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – testou oito marcas de rações secas para cachorros adultos, sabor carnes e vegetais. Foram analisados os produtos da Alpo, Beneful, Champ, Dog Chow, Gran Cão, Herói, Kanina e Pedigree. De acordo com os testes realizados, de forma geral, estas rações têm um bom teor de proteínas, minerais e fibras. Duas marcas, entretanto, apresentaram excesso de cinzas – a Gran Cão e Pedigree – o que indica baixa qualidade da matéria-prima utilizada na sua produção. Os melhores resultados foram para a Dog Chow. A Kanina foi a marca que apresentou a melhor relação qualidade/preço.
A primeira avaliação realizada pela Proteste foi a de rotulagem. O que se constatou foi que a maioria dos rótulos traz as informações exigidas pela legislação. Apenas as marcas Champ, Herói e Pedigree não trouxeram a data de fabricação, um dado que, no caso das rações, é obrigatório por lei. A instituição observou, ainda, que os oito produtos analisados apresentam na embalagem a indicação da quantidade adequada de produto para o animal por refeição, de acordo com o peso dele, um dado muito útil para o consumidor.
O segundo item verificado foi a quantidade de fibras das rações, componente diretamente relacionado à saciedade do cão e ao bom funcionamento do seu intestino, em especial para os animais sedentários que sofrem com a falta de exercício. Nesse campo, informa a Proteste, as rações Pedigree e Beneful não se saíram bem.
Para averiguar a qualidade da matéria-prima usada nas rações secas para cães, a associação de defesa do consumidor avaliou o teor de cinzas presentes nos produtos. Uma quantidade elevada desta substância indica a utilização de insumos de baixa qualidade, como cascas de cereais e farinha de aves com excesso de penas, patas e bicos. Quanto mais cinzas, menor a qualidade do alimento e pior a digestão. A ração Gran Cão e Pedigree foram as piores nesse quesito.
Em relação à qualidade da gordura – essencial para a absorção de vitaminas e para dar sabor à ração – destacaram-se, pelos bons resultados, a Alpo, Beneful, Champ, Dog Chow e Kanina. Nenhuma amostra mostrou peróxidos em sua composição – componente associado à destruição das vitaminas A e E – ou níveis detectáveis de gordura trans.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Procedimento para corte de unhas e lixa!

Processo de secagem do Poodle!

Tosa diferente em York Shire!!

Tosa em Lhasa Apso!!

Olha que legal!!

Um belo topete!!

Nossos Clientes!!

Otite.

OTITE

Otite é a inflamação do ouvido que pode ser classificada quanto à sua localização em externa, média e interna, sendo que as duas últimas, normalmente de evolução crônica, são decorrentes de otites externas não tratadas ou medicadas sem sucesso.

Dentre as otopatias que mais acometem cães e gatos, destacam-se as otites externas, podendo estar presentes em cerca de 10 a 20% dos cães levados às clinicas veterinárias. Podem ser classificadas segundo sua etiologia em: bacterianas, parasitárias, micóticas, ceruminosas e eczematosas. As causas de otite externa são muitas e na maioria dos casos crônicos, mais de uma está presente. Estas causas podem ser subdivididas em fatores predisponentes, primários e secundários.

Os fatores predisponentes são aqueles que embora não causem otite externa, aumentam o risco de seu desenvolvimento, atuando conjuntamente com a causa primária para a manifestação da doença clínica. Os exemplos mais comuns desses fatores compreendem características raciais como o excesso de pêlos nos ouvidos externos em Poodle e orelhas de Cocker Spaniel. Nessas raças são mais visíveis: umidade, ventilação inadequada dos condutos e efeitos de tratamentos anteriores, já que a conformação anatômica dos ouvidos dos cães varia de acordo com a raça.

Os fatores primários podem causar a otite externa, com ou sem a presença de fatores predisponentes ou secundários. São eles os parasitas (sarnas), as hipersensibilidades (alergia atópica), distúrbios de queratinização (seborréia), corpos estranhos (folhas, sementes, sujeira, areia e medicação seca), alterações glandulares, auto-imunes e doenças virais.

Os fatores secundários são aqueles que dificultam a resolução das otites. Normalmente são consequentes aos fatores predisponentes e primários. Compreendem as bactérias, leveduras, alterações patológicas progressivas (hiperqueratose, fibrose, edema, hiperplasia da epiderme e estreitamento do conduto auditivo).

Os principais sinais clínicos observados em animais com quadro de otite são caracterizados pelo prurido (coceira) das orelhas, eritema (vermelhidão), inclinação e balanço da cabeça, edema (inchaço), descamação, alopécia (ausência de pêlos), ulceração, dor à palpação e presença de secreção, muitas vezes associados ao odor desagradável. Todos esses sintomas quando detectados precocemente pelo responsável do animal e tratados pelo médico veterinário, aumentam as chances de cura do problema sem grande comprometimento futuro.

Uma anamnese completa associada ao exame físico e clínico sistêmico e dermatológico do animal pelo profissional fornece importantes dados sobre a causa da otite determinando um correto diagnóstico e direcionando a conduta terapêutica mais adequada. A inspeção direta das afecções dos ouvidos pode ser realizada por meio de otoscopia (exame através do uso do otoscópio), avaliação parasitológica do cerúmen e exame citológico.

A prevenção das otites deve ser feita através da limpeza periódica do canal auditivo externo e das próprias orelhas dos animais. O proprietário deve evitar a entrada de água nos ouvidos na hora do banho, evitar o uso indevido de cotonete, usar produtos adequados para limpeza, adotar medidas preventivas ao levar seu animal para banhos de mar ou piscina. Estas medidas podem auxiliar a evitar o aumento das ocorrências de otites em seus animais.

A terapia eficiente para o tratamento das otites está na dependência da identificação e controle das causas primárias e predisponentes. A colaboração do responsável do animal é extremamente importante no tratamento. Para que isso ocorra é fundamental que o mesmo seja conscientizado a respeito do problema e da sequência do tratamento, especialmente se forem necessárias diversas limpezas com o animal podendo inclusive ter que ser sedado ou até mesmo anestesiado. Condutos auditivos cheios de cerúmen ou secreção purulenta impedem que medicamentos tópicos atinjam a superfície da pele e combatam as bactérias, fungos ou parasitas.

Existem várias técnicas e produtos que podem ser utilizados para realização da limpeza dos condutos auditivos, devendo ser adaptados para cada caso. Não há um único agente ou tratamento que seja perfeito, cabendo ao médico veterinário prescrever o tratamento para cada tipo de animal e patologia. À medida que o tratamento transcorra, adaptações terapêuticas podem ser feitas em função de resultados satisfatórios ou não.

Em casos extremos pode haver a necessidade de intervenção cirúrgica, com excelentes resultados principalmente nas miíases recorrentes. Normalmente ocorre quando há severa estenose (estreitamento) do canal auditivo decorrente de otite crônica, remoção de tumores ou pólipos ou quando o animal possui uma otite média resistente à medicação. Para obtenção de melhores resultados é imprescindível que o diagnóstico primário seja estabelecido antes da cirurgia, pois muitos animais submetidos a este procedimento ainda podem continuar sofrendo de otite.

Como recomendação final aos responsáveis, diria que não há necessidade de preocupações antecipadas, pois o animal possui um mecanismo de defesa próprio que o protege não só das patologias auriculares como de outras afecções, mesmo assim, considero necessário que o mesmo seja levado com periodicidade ao médico veterinário.
Postado por Dr. Pedro Nunes às 17:11

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Raças que necessitam de cuidados com os pêlos!

Yorkshire Terrier
Características físicas: Pêlo longo, brilhante e sedoso, é um cão pequeno, pesando até 3.150 kg. Cores: azul aço escuro (nunca azul prateado) e canela.
Comportamento: Alegre, cheio de vida, superinteligente, cão nobre, de colo, indicado para crianças e idosos. Vive super bem em espaços pequenos.
Particularidades: Cão muito companheiro, convive bem quando o dono está presente e, quando não está, fica sozinho sem maiores problemas. Gosta de colo e da companhia dos donos.
Cuidados especiais: escovação diária e banhos semanais
Cão: Lake Buena Vista Armani
Proprietário: César Moscoso
Canil Lake Buena Vista


West Highland White Terrier
Características físicas: De pelagem comprida, orelhas eretas e pequenas, cauda também pequena. Apresenta-se na cor branca.
Comportamento: Muito alegre, não tem tempo ruim para esta raça, de um bom humor incrível com seus donos, está sempre disposto e alegre, gosta de chamar a atenção. Bom para crianças e idosos, vive bem em pequenos espaços.
Particularidades: Bem rústico,
amoroso, dócil, alegre, cheio de vida, inteligente, cativante, sempre animado e carinhoso.
Cuidados especiais: Banhos mensais e manutenção do corte da raça.
Cão: Torokdombi Lexi
Proprietário: Arlindo Leonor
Canil: Monte Della Dea


Shi Tzu
Características físicas: Cão de pequeno porte. Peso: de 4,5 a 7,5 kg. Pelagem longa, densa, com subpêlo, reta e muito pouco ondulada. Todas as cores são permitidas.
Comportamento: Dócil, amoroso, alegre, ousado, disposto e ingênuo. Vive bem em pequenos espaços. Se dá bem com crianças e idosos.
Particularidades: Cão de companhia. Charmoso, originário da China Ocidental. O Shih Tzu erai um cão de companhia em casas nobres.
Cuidados especiais: Escovação semanal e banhos.

Cão: Sir Swame By Real Fellow
Proprietário: José Domingo
Canil Realfellow


Scottish Terrier
Características físicas: Cão atarracado e de pernas curtas, de pelagem dura e orelhas eretas. Apresenta-se nas cores: preta, brindle (tigrado) e trigo.
Comportamento: Extremamente alegre, não tem tempo feio para esta raça, de um bom humor incrível com seus donos. Está sempre disposto e alegre, gosta de chamar a atenção de crianças e idosos; vive bem em pequenos espaços.
Particularidades: Cão bem rústico, amoroso, dócil, alegre, cheio de vida, sempre animado e carinhoso.
Cuidados especiais: Banhos semanais e manutenção do corte da raça.

Cão: Lake Buena Vista Vivance
Proprietário: César Moscoso
Canil Lake Buena Vista

Schnauzer Miniatura
Características físicas: É um cão tem aparência forte, compacta e elegante, com sua barba e sobrancelhas ressaltadas pelo corte da pelagem do crânio, orelhas e do corpo. Tem pêlo duro e que não deve ser ondulado. Pode ter quatro cores: sal e pimenta (cor de impressão cinza, pois nos fios tem a mescla do branco e do preto); os pretos; os pretos e prata e os brancos
Comportamento: Dominadores do espaço físico e muito inteligentes; têm aptidão para o aprendizado. Também podem ficar quietos, mas acompanham bem passeios e brincadeiras, bem como atividades de agility e brincadeiras na água. Podem viver em apartamento e gostam das crianças.
Particularidades: Não mudam de pelagem, têm pouco odor e não babam, sendo extremamente limpos.
Cuidados especiais: Precisam que a tosa seja feita em torno de 4 vezes ao ano. Para manter o pêlo duro, eles necessitam do “stripping”, que ajuda nas melhores condições da pele, pois é onde têm certa sensibilidade.
Cão: Evert da Boa Barba
Proprietário: Oscar Plentz
Canil Boa Barba


Poodle
Características físicas: Pelagem longa, crespa e densa. Possui 4 variedades de tamanho: Toy (abaixo de 28 cm de altura), Anão (de 28 cm até 35 cm de altura), Médio (de 35 cm até 45 cm), Grande (de 45 cm até 60 cm). Podem ser de 5 cores: branco, preto, cinza, marrom e abricot.
Comportamento: Companheiros, carinhosos e charmosos. Se dão bem com outros animais, crianças e idosos. Muito inteligentes, alertas, fieis e elegantse. São bons cães de guarda.
Particularidades: São considerados cães hipoalergênicos, pois não perdem pêlos e podem ser tosados das mais variadas formas possíveis.
Cuidados especiais: Manutenção da pelagem, banhos semanais e tosas mensais para manter a pelagem sempre limpa e saudável. Deve-se ter cuidado com doenças genéticas comuns à raça, como luxação patelar e displasia coxofemoral.
Cão: Oakland’s Little Star
Proprietário: Priscila Schaefer do Nascimento
Canil Quindim


Pequinês
Características físicas: Cão pequeno, compacto, com grande dignidade, pelagem exuberante e aspecto leonino. Todas as cores são admitidas, exceto fígado e albino.
Comportamento: Vivaz, leal, alegre, vive bem em pequenos espaços. Não tolera muitos exercícios físicos e passeios longos.
Particularidades: Expressão alerta e inteligente, amoroso, dócil, cabeça maciça de conformação quadrada, com a trufa posicionada praticamente na linha dos olhos.
Cuidados especiais: Escovação semanal, banhos não tão freqüentes, atenção especial à ruga (em forma de “V” invertido em cima da trufa) e aos olhos. Não suporta calor excessivo.
Cão: Valls-Niko’s Spirit Gable
Proprietário: Francisco Moreno
Canil: Indalo In Totem e GlaxoHills



Maltês
Características físicas: Só na cor branca. De pigmentação preta nos olhos, pálpebras, almofadas e nariz. Orelhas caídas, pelagem sedosa e longa. Cão de pequeno porte, até 4 kg.
Comportamento: Brincalhão, atencioso, vivaz, sempre apegado aos donos. Aceita perfeitamente a companhia das crianças e idosos. Um pequeno espaço é o suficiente para que ele gaste sua energia.
Particularidades: afetuoso, desconfiado, inteligência moderada.
Cuidados especiais: Banho uma vez por semana e escovação diária.
Cão: Sir Link To Me By Real Fellow
Proprietário: José Domingos
Canil Realfellow


Lhasa Apso
Características físicas: Bem balanceado, robusto com pelagem abundante. Pelagem externa longa, reta, pesada, áspera. Nem lanosa,
nem sedosa. Subpêlo moderado. Altura ideal na cernelha de 25, 4 cm para os machos; fêmeas ligeiramente menores. Todas as cores são igualmente aceitas.
Comportamento: Por ser originalmente um cão sentinela, que vivia nos
mosteiros do Tibete, ele é cauteloso com estranhos. Por isso dizem que se trata de um cão reservado. Além disso ele é tranqüilo e jamais impertinente; estável e alegre.
Particularidades: O Lhasa é um cão independente e se adapta muito bem a apartamentos e a ficar sozinho por períodos.
Cuidados especiais: Para a manutenção da pelagem, escovações diárias, banhos semanais, hidratações quinzenais e alimentação bem balanceada.
Cão: Orion Kun Byams
Proprietária: Thatiana Augusto
Canil Cuccioli Kennel


Griffon de Bruxelas
Características físicas: Cão de pequeno porte, de pêlo duro, tem uma expressão única quase humana, muito elegante e de movimentos dóceis. Indicado para crianças e adultos. Apresenta-se nas cores: o de Bruxelas unicamente na cor vermelha. Existem variações da raça como o Griffon Belga, que é de cor preta e preta com castanho; e o Brabancon, que tem pêlo curto na cor vermelha. O favorito continua sendo o Griffon de Bruxelas.
Comportamento:Supertranqüilo, raramente late, extremamente dócil e amoroso chega a ser delicado ao brincar, gosta de carinho e é muito afetuoso; vive bem em pequenos espaços.
Cuidados especiais: Banhos quinzenais.
Cão: Lake Buena Vista Twister
Proprietário: César Moscoso
Canil Lake Buena Vista


Bichón Frisé
Características físicas: Aparência viva, alegre, comunicativo, mede de 24 a 30 cm de cernelha, sendo preferidos sempre os exemplares menores. Cabeça arredondada, orelhas caídas, olhos, trufas e lábios escuros. Só existem com pelagem branca, mas a pele pode ter salpicos ou pintas pretas. Seu pêlo é frisado, mas denso e armado. É uma raça muito forte, adoecendo raramente. Muito glutão.
Comportamento: Cão alegre e comunicativo, não gosta de ficar sozinho, superinteligente, chega a participar de brincadeiras de crianças. É um ótimo cão de companhia, servindo de compania também para pessoas idosas.
Cuidados especiais: Escovação semanal e banhos.
Cão: Bud da Montanha
Proprietária: Sílvia
Canil da Montanha